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segunda-feira, 30 de maio de 2011

ABRAÇA - ME










Abraça – me para em teu ombro  a chegar – me,

Abraça – me por que o dia é um tanto imprevisível e incerto, quanto o amanhã a ser vivido faz – me cego diante das coisas obsoletas deste mundo.
Faz-me evidente em minha busca, e presente aos que não me conhece.
Torna-me forte diante da hipocrisia, para derrubar as mascaras do duplo ser.
O ser que busca encadear as verdades da vida, maquiando a fase oculta.
Torna - me forte para as coisas absurdas da vida.
Abraça – me para meu corpo manter – se em pé, abraça – me para não desfalecer  diante as coisas não merecida, abraça – me para que o fraquejar do corpo não seja tomado de vez pelo desanimo.
Abraça – me só um pouco mais, pois enquanto aqui estiver  mesmo que não aja o som da voz posso sentir – me  forte em  saber que não há um só coração a bater.
Encosta – te a tua face a minha, permita me olhar em teus olhos e enxergar a perfeição e as imperfeição de um ser sem ter  que me decepcionar com que vejo ou apagar da memória os traço de teu rosto.
Que as imperfeição não sejam maiores que as perfeições para que aja significado em algumas  existências.
Abraça – me para não adormecer – me  pra vida,
Abraça – me antes que a  lágrima renasça  de  meus olhos, e você não esteja aqui para ampara – lãs.  
Abraça – me antes  que eu me vire para seguir meu caminho, e perde – me no mundo sem ter a tuas pegadas a seguir.  
Sopra – me o fôlego de vida o fôlego do amor, por que já estas a escurecer,
Abraça – me, pois a noite é fria e no envolver dos teus braços já posso sentir o calor do corpo e o aquietar da alma.
Abraça – me esta noite, pois à noite me dá arrepios e o vento é um tanto sombrio, e sem os teus abraços sentirei – me sozinho.
Abraça – me para aliviar a culpa que não tive de vim ao mundo, abraça – me antes que o abando tome conta do meu ser e a solidão dilacere a alma.
Abraça – me não deixe que os desprender das mãos, nos divida pela falta do compromisso e da responsabilidade.
Abraça – me para acalma a angústia de se sentir rejeitado, de ser esquecido no tempo, o tempo que não é capaz de frear a maldade e nem lembrar ou mostrar os genes que nos ligam.
Abraça – me por que precisará do meu abraço, quando aqui largar – me,
Abraça – me por que quero levar de ti o último abraço, e chorar – me agora quando a vida nos separar e te colocar a prova e lhe cobrar o amor negado.
Abraça - me por que o caminho à seguir é grande e a dor de sentir o teu gritos se revelarem no remorso me fará presente em teu passado.
Desculpa – me  quando chorares e sentires  dores e não puder ao seu lado estar para te abraçar, é por que a noite que me tiraste o abraço tirou também o direito de ser abraçada.
Abraça – me mamãe.  Fabiana P.Andrade