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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

SECRET GARDEN

O DESPERTAR DE UMA CRIANÇA






A porta do quarto abre e parado está, a mãe que debruça a cabeça sobre o batente da porta. Ela observa a pequena criança que serenamente dorme. 

Sobre a face nasce à expressão de um anjo, como quem adormece em meio a um sonho angelical, na porta do quarto, a mãe silenciosamente permanece. Tomada pela cena que vê como um vaso que transborda de emoções. A alma alegra – se, iluminando a áurea da mãe, que nasce com o brilho dos olhos. 

 A paz e o silêncio permanecem sobre o embalar do sono da criança. Para mãe é quase impossível é descrever a cena que vê. Só ao coração cabe a alma as traduções. 

Diante do amor a boca cala - se para ouvir o som que vem do coração. Sobre a face uma mão repousa e acaricia o rosto da criança que na cama dorme. 

Diante da paz e do silêncio que move a mãe, renasce as lembranças do instinto materno. Sentada na beira da cama a mãe pega nos braços a criança que dorme, e com corpo ainda relaxado pelo sono é colocada sobre seu colo. Com movimento vai e vem a mãe balança nos braços a criança que em seu colo dorme. Em meio ao cobertor uma criança buscando o aconchego do colo da mãe que com imenso e infinito amor abraça sua filha contra o peito. 

Sobre a face da mãe, corre uma lágrima que caí expressando a emoção dos laços que as unem. Diante do mundo que silencia sobre o adormecer das pessoas. Há também uma mãe que observa o despertar da filha, ainda que sonolenta abre os olhos em direção da mãe. 

Com a voz suave a mãe coloca – se a chama! Acorda criança! Já é dia, o sol lá fora já está a brilhar. Acorda! Antes que o sol se vá e as nuvens escondem o azul do céu e você não mais possa contemplar o nasce do sol e o despertar do dia. Levante! Por que o dia não nos espera. Dê - me a tua mão porque contigo quero caminhar e sobre o cantar dos pássaros apreciarmos o despertar das plantas que vagarosamente esticam seus galhos abrindo as folhas, como quem os braços abrem para receber de mãos aberta a vida e sua beleza. A um mundo de cores para ser enxergado a muitos sonhos para ser desenhado e sobre areias do mar castelos a ser levantar. Fabiana P. Andrade