Bem, o que é um objeto? - um objeto como o próprio nome diz é algo que eu posso pegar e fazer o que eu quiser como: uma cadeira.
Agora o que é uma relação objetal? é aquela relação em que o outro te enxerga como objeto, nesta relação não a qualquer tipo de sentimento ou respeito.
Uma relação na qual o marido agride a mulher, não deixa de ser uma relação objetal, onde o outro se sente no direito de cometer gestos desumano com outro.
Quando penso no gesto desumano de alguém, penso que a partir do primeiro momento em que alguém age com você de maneira desumana houve ai um permissão por parte da vitima.
Quando se omitem diante de um ato desumano, estamos dando automaticamente ao agressor o poder de agredi- lá outras vezes.É incrível como esta violência pode tomar total controle da vitima. Quem já não viu, mulher que apanha do marido, e ainda - o defende. Isto ocorre devido a vitima começar a aceitar o que é errado como certo, como dar nome bonito no que não é bonito, é como se já estivesse em um processo anestésico, em relação a agressão, pessoa vai perdendo a noção e o sentido do é certo, vão vivendo de uma forma tão acostumada a violência que começa aceitar pra si mesmo, como uma coisa natural e normal de ser. Uma agressão física esta sempre ligada a agressão psicológica.
Geralmente quem comete qualquer gesto desumano com alguém esta sempre a maltratar a vitima e depois trata-la bem, isto é um ponto em que devemos observar bem, o agressor parte pra este tipo de comportamento, para tentar confundir a vitima com relação ao gesto desumano.
Para criar na vitima sentimento de culpa, e assim ter o total controle da vitima deixando – a impotente de qualquer ação de defesa.
Por tanto lembre-se uma pessoa só pode te atingir a medida que eu dou permissão pra isto ocorrer. Denunciar nunca foi e nem será uma falta de amor da parte da vitima para o agressor. A escolha de denunciar sempre será a melhor porta para sair de uma relação objetal, o amor nunca pode ser confundido com os gestos desumano de alguém. Quem ama cuida, zela e protege. Fabiana P. Andrade
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