Antes o que era luz virou escuro.
O que houve? Quem apagou a luz que aqui estava ?
Quem atreveu a mim? De tirar esta luz, que ainda em mim a de brilhar.
Diga - me? Quem apagou?
Ó luz que tão belas és, digas onde posso te achar.
Porque não más aqui estas? Preciso de ti para caminhar.
Vem a mim brilhar, sem ti não posso mais seguir,
Tudo esta escuro, cadê as pessoas? Cadê o dia?
Como posso caminhar assim? Já não consigo me enxergar,
Como posso ver o brilho de meus olhos, se não consigo- os ver,
O que me restarás? A não ser chorar,
A luz se foi, as cores, as flores, e junto levou a alegria que em mim fazia morada.
Quem sou eu? Onde estou? Que mundo é este? tão desconhecidos.
Onde andarás o som do pássaros que eu antes ouvia, e que já não ouço mais.
Não, não posso seguir, sinto o desfalecer do corpo, que aos poucos se curvas, buscando assim a eminência da alma.
Prostrada ao chão estou, estando apenas o desalento de um corpo. Fabiana P. Andrade
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